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quarta-feira, 30 de maio de 2018

Textos 7º ano - Multi - 2º bimestre - 2018


TEXTOS PARA MULTI – 7º ANO

 

HÁ 35 ANOS, MORRIA JESSE OWENS, O HOMEM QUE 'DERROTOU' HITLER


Atleta negro conquistou 4 ouros em 1936, na 'Olimpíada do nazismo'


Há exatos 35 anos, no dia 31 de março de 1980, falecia o vencedor de quatro medalhas de ouro olímpicas e um dos atletas mais conhecidos da história: Jesse Owens. Aos 66 anos, não ele não resistiu às complicações derivadas de um câncer de pulmão por conta do vício em cigarro que se iniciou após sua vida atlética. Sua história, porém, viverá para sempre como um dos mais importantes e emblemáticos que o esporte já proporcionou ao mundo.
Suas quatro medalhas de ouro foram conquistadas na Olimpíada de Berlim, em 1936, em plena Alemanha nazista. James Cleveland Owen já sofria com o racismo desde sua infância, quando sua família decidiu se mudar de Oakville, no Alabama, para a cidade de Cleveland, em Ohio, fugindo da segregação racial do sul dos Estados Unidos na época em uma grande onda de migração.
Aos 23 anos, foi à Alemanha para disputar os Jogos Olímpicos de Berlim. Idealizados e abertos pelo Chanceler Adolf Hitler, o objetivo do evento era claro: provar a superioridade do corpo de cor branca perante às outras etnias. A Alemanha, de fato, ficou em primeiro lugar no quadro de medalhas, com 33 ouros, por conta da grande mobilização nacional no 'auge' do regime nazista. Simbolicamente, porém, o nazismo de Hitler foi derrotado.
Após Cornelius Johnson, outro atleta negro, ganhar a medalha de ouro no salto em altura, Hitler, que estava presente no Estádio Olímpico de Berlim, se recusou a descer da tribuna para cumprimentar os medalhistas negros. A seguir, foi iniciada a saga de Owens: ele venceu os 100 e 200 metros rasos, o revezamento de 400 metros e o salto em distância. Na 'Olimpíada do nazismo', o atleta negro terminava como grande ídolo e aclamado por todas as nações, inclusive pela juventude alemã, para ira do regime. Na prova dos 200 metros, foi cumprimentado até mesmo pelo alemão Luz Long, que terminara em segundo lugar.

Retirado de : https://www.ushmm.org/wlc/ptbr/article.php?ModuleId=10007985


PRESENÇA DE MULHERES NO ESPORTE CRESCE, MAS PRECONCEITO NÃO DIMINUI

 A presença das mulheres no futebol vem se tornando cada vez maior em todas as modalidades, mesmo assim o preconceito contra as atletas e profissionais da área ainda é muito presente. E mesmo com o grande número de feitos e conquistas de atletas, a visibilidade e credibilidade delas são colocadas diariamente em debate apenas pelo seu gênero.
Um bom exemplo é o da jogadora Marta. Em dezembro de 2015, Marta passou Pelé e se tornou a maior artilheira da Seleção Brasileira, com 98 gols. O rei possui 95 gols em 114 jogos com a camisa amarela. Mesmo assim, não só a atacante como todas as meninas do futebol feminino sofrem com a falta de, entre outros fatores, visibilidade, patrocínio, apoio e o preconceito. E dentro do futebol, esporte historicamente voltado aos homens, as mulheres que se aventuram em exercer alguma função enfrentam diversos desafios.
Ainda existe um longo caminho a ser trilhado pelas mulheres no espaço do esporte. “O universo dos esportes é muito masculino, e muitas vezes as mulheres não são levadas a sério”. Acredito que deve levar um  tempo para que a sociedade absorva e olhe para essas mulheres de modo diferente e dando valor a  suas participações no espaço do esporte, independente da modalidade”, finalizou.
Adaptado para fins pedagógicos
Descrição: https://lh4.googleusercontent.com/lABfBIVUAvv4AdLzF8de_S9sH50J9E7NAD6daOarlTMLUgWJKhWSEE-Eid-nD3f45zd-L3iBhCMrsGebWMnWxZ2sQFBU9B1CtHQ8fljzJSHCsGYN9e0Wy4XrnJlTs6vqEZk-EU7d

COM CAMISA, SEM CAMISA
 (Fragmento de poema de
Carlos Drummond de Andrade)

Daqui por diante vou "sentir" a Copa.
Você, meu irmãozinho, topa? — Topo.
Desisto de ensinar a João Saldanha
o que ele sabe mais do que eu: a manha,
a experiência, a garra, o sentimento
do esporte, no macio e no violento,
enfim, tudo de bravo que lhe invejo.
Sem ele é que a vaca vai pro brejo.
Se todo torcedor se mete a técnico,
o futebol se vira em pirotécnico
show de bombinhas e de busca-pés
que não estouram. Quantos mil Pelés
trago no bolso do colete (sem
colete, é claro). Aposto que ninguém
como o papai dirige em sonho, mas
vamos deixar time e Saldanha em paz.
Melhor ajuda quem não atrapalha
o lutador no campo de batalha.
Viva Tostão, Fontana e Rivelino,
viva esse escrete, e que ele jogue fino!
(Jornal do Brasil, 14-03-1970)

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